sexta-feira, 27 de setembro de 2013

MONÓLOGO

Quando me chamas, não é meu nome que ouço, são as tuas virtudes que ecoam, me fazendo optar pelo sim ou pelo não. Se quiseres me provocar, desfaça a imagem que trago de ti, se transforme num enigma! Não haverá suspense. Meus sentidos o revelará como o reflexo do infinito, e eu serei uma bactéria, estremecendo com a força de teu pensamento. Quando nos encontramos, foi o choque da repulsão que aprisionou o meu olhar às suas feições, aos seus anseios. Se eu pudesse ver através de ti, traria à superfície uma verdade ainda não vista. O porquê de tudo isso vem de ti! Vem de ti! Não percebes que és amado?

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